Devido à forte elevação do PLD em 2014, a Comerc separou e avaliou os dados contidos no boletim Info Mercado, publicação mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com informações sobre consumo, geração e comercialização de energia elétrica no Brasil.

O gráfico a seguir mostra que o pico de consumo ocorreu no primeiro bimestre deste ano, em especial por causa do forte calor, atingindo 65 e 66 GW médios em janeiro e fevereiro, respectivamente. A redução das temperaturas nos meses subsequentes trouxe o consumo para o patamar de 60 GW médios. Para atender ao consumo de energia, a geração hídrica aumentou no início do ano e, de março em diante, foi a vez de a geração térmica se elevar. A fonte eólica aumentou sua participação na geração a partir de junho.

 

Fonte: CCEE

Fonte: CCEE

No gráfico abaixo, estão os mesmos números do acima, porém em uma disposição diferente. Por ele, observa-se que o pico da geração térmica ocorreu em agosto deste ano, com 18 GW médios, contra o mínimo de geração hídrica, com 38,3 GW médios. Esta informação ganha mais importância devido ao atual nível dos reservatórios, ou seja, precisaremos de um aumento substancial da geração hídrica no início de 2015 para fazer frente ao aumento do consumo de energia e à redução da geração termoelétrica, principalmente baseada em biomassa de cana (entressafra). As atenções estão concentradas na entrada do período úmido e da quantidade de chuva que receberemos para ajudar a recompor os reservatórios e gerar energia.

Fonte: CCEE

Fonte: CCEE

No próximo gráfico, há o detalhamento dos dados sobre geração térmica, em especial quanto ao combustível utilizado para a geração de energia, conforme análise exposta no item anterior.
O combustível predominante é o gás natural. Este perfil de usina térmica teve sua geração aumentada em mais de 40% a partir de fevereiro deste ano.

A térmica a biomassa, por sua vez, possui uma geração de energia atrelada à safra da cana-de-açúcar. De maio em diante, sua geração ultrapassa o patamar de 3 GW médios e se mantém até hoje. Os demais combustíveis se alternam na geração das térmicas, cujo pico, como já dissemos, é de 18 MW médios, o equivalente a 30% da geração total realizada em agosto deste ano.

Fonte: ONS

Fonte: ONS

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