Custo de implantação e obtenção de financiamento são desafios para o setor 

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A energia solar fotovoltaica representa, atualmente, apenas 0,11% da matriz elétrica nacional, de acordo com o Banco de Informações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As principais fontes para abastecimento do país seguem sendo a hidrelétrica (61,1%) e a térmica (26,7%), enquanto a energia eólica, que vem ganhando expressividade, responde por 7,1% dos empreendimentos em operação.

Para Marcel Haratz, Diretor da Comerc Solar, o Brasil tem um potencial muito grande para aproveitar os benefícios da energia limpa gerada pela fonte solar fotovoltaica. “Um dos principais desafios para o crescimento da energia solar é o elevado custo para a sua implantação no Brasil, uma vez que o os fornecedores que já têm capacidade de produção no Brasil oferecem preços mais de 50% mais caros do que os produtos importados. Nos últimos meses, o custo teve uma grande redução, mas ainda precisamos alcançar patamares mais baixos para que essa tecnologia seja amplamente utilizada no país”, explica o executivo. “Outro ponto importante é a dificuldade de obtenção de financiamento para a construção de novas usinas”, completa.

Haratz ressalta que o esforço para viabilizar a energia solar no Brasil vale a pena. Como signatário do Acordo de Paris, o país busca uma participação de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética nacional até 2030.  “O Brasil tem um compromisso global de reduzir suas emissões de CO2 nos próximos anos e o investimento em energia solar é uma forma eficaz de se aproximar desse objetivo”, afirma. A Comerc Solar analisou o custo-benefício da instalação de usinas de geração solar em todas as capitais do Brasil. Clique aqui para conferir no Índice Comerc Solar.

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