Os resultados do último Leilão de Energia Nova A-6, realizado no dia 31 de agosto, mostram uma tendência positiva para o mercado livre de energia. Dos 1.228,6 MW médios de Garantia Física que será a agregada ao sistema elétrico a partir de 2024, apenas 68% estão comprometidos com o ambiente regulado, sendo que nos quatro leilões anteriores, esse percentual ficou entre 80 e 90%.

“Esse fato mostra que os geradores de energia podem estar mais dispostos a negociarem a venda de energia no ambiente livre, o que é um cenário positivo para os players do mercado livre”, explica Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia.

Ao lançar a portaria de um leilão como esse, em que os geradores de energia vendem energia a distribuidoras, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) define uma porcentagem mínima de garantia física que deve ser leiloada para o ambiente regulado.

Nos últimos leilões dessa natureza, o mínimo ficou em 30%, ou seja, as empresas geradoras são obrigadas a disponibilizarem, ao menos, 30% da sua energia para consumo cativo. A partir disso, o gerador tem liberdade de escolher se quer vender para o ambiente regulado ou se vai optar por deixar uma parcela para negociar livremente.

Um outro fato relevante nesse leilão foi a preponderância de fonte eólica: 53% da energia agregada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) virá de parques eólicos. Enquanto as fontes termelétricas proverão 27% e as hidrelétricas, 23%.

“Essa é uma tendência que estamos vendo no sistema elétrico brasileiro. Mundialmente, os investimentos em parques eólicos estão ficando mais baratos, assim como a instalação de campos de energia solar fotovoltaica”, conclui Cristopher.

 

 

 

 

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