A Comerc Energia participou de mais uma importante discussão sobre a implantação do Preço Horário no Brasil: o Workshop Preço-Horário, que aconteceu no dia 1o de agosto, na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em Brasília.

O evento, promovido pela Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) e pela Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica), reuniu diferentes instituições e empresas do setor de energia.

A mudança para o preço-horário exige muitos testes, os quais a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) vem realizando desde abril desse ano. Essa será uma grande mudança para o mercado de energia e, por isso, existe tanta cautela nessa fase de estudos.

“Esse modelo não pode mais ser postergado e deve entrar em 2020. Esse foi o maior consenso desse evento”, conta Juliana Chade, gerente de Pesquisa e Estudos de Mercado da Comerc Energia, que também palestrou no workshop dando a visão de uma comercializadora de energia no cenário de preço-horário.

“Teremos mais eficiência na operação que, consequentemente, tende a ser mais barata. Uma vez que o despacho fica mais eficiente, diminuímos a necessidade de ativarmos usinas termoelétricas, que são fontes caras de energia, em horários desnecessários. Isso tudo deverá reduzir os Encargos de Serviços do Sistema”, conta Juliana.

O preço-horário trará uma gama de oportunidades no setor elétrico, uma vez que ele deve valorizar as particularidades de cada tipo de geração (eólica, solar, hídrica, térmica). Essas e outras discussões afinam, cada vez mais, os estudos para que esse modelo entre em vigor em janeiro de 2020.

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