A capacidade instalada disponível no NEWAVE, modelo de precificação de curto prazo, soma 25 mil MW, o que corresponde às térmicas despachadas de forma centralizada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), incluindo algumas a biomassa. No momento, a geração térmica está perto dos 17 mil MW médios, o maior valor desde 2007. Até 2012 a geração média era de 5 mil MW médios.

38_Geracao Termica

Fonte: CCEE

No gráfico abaixo, que cruza a capacidade instalada e as faixas do custo variável unitário (CVU), observa-se que 43% da capacidade máxima têm CVU até R$150,00. A segunda maior faixa está concentrada entre R$501,00 e R$700,00, representando 17% do total de capacidade, ou 4.177 MW.

Dado que o PLD está em torno de R$700,00 por MWh, o modelo está utilizando 88% da capacidade térmica. No entanto, o ONS está despachando toda a base. Os 12% restantes (2.929 MW), estão sendo despachados fora da ordem de mérito, por razão de segurança energética.

38_Capacidade Termica x CVU

Fonte: ONS

 

Abaixo, nas cinco faixas de CVU, estão as térmicas mais representativas em capacidade instalada e seu respectivo CVU. A usina nuclear Angra 2, no Sudeste, possui 1.350 MW de capacidade instalada, com CVU a R$19,59/MWh, enquanto a usina térmica a gás natural de Uruguaiana (indisponível no momento) tem 639 MW de capacidade instalada e CVU de R$740,00/MWh.

Fonte: ONS

Fonte: ONS

A diferença entre as CVUs é grande. Enquanto o nível dos reservatórios não melhorar, deverá ser mantido o despacho térmico elevado, com o preço de curto prazo persistindo nos patamares atuais.

 

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